sexta-feira, 22 de março de 2013

TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICO NA VIDA ADULTA: UM ESTUDO ACERCA DAS SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS COMO COMORBIDADE.


                         


TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICO NA VIDA ADULTA: UM ESTUDO ACERCA DAS SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS COMO COMORBIDADE.
A característica essencial do Transtorno de Estresse Pós-Traumático é o desenvolvimento da sintomatologia após a exposição a um extremo evento traumático, envolvendo a experiência pessoal direta de um evento real ou ameaçador no qual inclui morte, sério ferimento ou outra ameaça à própria integridade física.
A resposta ao evento deve envolver int
enso medo, impotência ou horror. Os sintomas resultantes da exposição a um trauma extremo incluem uma revivência persistente do evento traumático, fugir persistentemente de estímulos associados com o trauma embotamento da responsividade geral e sintomas persistentes de excitação aumentada.
O quadro sintomático completo deve estar present
e por mais de um mês e a perturbação deve causar sofrimento ou prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, ocupacional ou outras áreas importantes da vida do indivíduo. (DSM-IV / MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS 4º ED.)
A manifestação do TEPT é descrita como uma tríade psicopatológica em que há o desenvolvimento de três dimensões de sintomas: o reexperimentar do evento traumático, a evitação de estímulos a ele associados e entorpecimento da responsividade geral (não presente antes do trauma) e, ainda, a presença persistente de sintomas de hiperestimulação autonômica. Nem todos os expostos a eventos traumáticos apresentam TEPT, fato que evidencia o papel de fatores predisponentes para o desenvolvimento do distúrbio (QUITETE, BYANKA et al  2011).
A natureza da relação entre o uso de substâncias psicoativas e TEPT é bastante controversa e ainda não se sabe exatamente as causas de sua alta comorbidade (DANTAS e ANDRADE, 2008 apud MCFARLANE, 1998). Nos últimos anos, modelos explicativos foram formulados para compreender melhor a relação entre TEPT e o uso de substâncias psicoativas. Uma hipótese é de que o TEPT levaria ao aumento do uso de álcool e drogas acompanhado de possível abuso e dependência, com o objetivo de aliviar sintomas decorrentes do transtorno (DANTAS e ANDRADE, 2008 apud BRESLAU, 2003). Em contrapartida, existe uma outra hipótese de que problemas relacionados ao uso de substâncias aumentam os riscos para a ocorrência de TEPT em virtude de estilos de vida que expõem mais o sujeito à ocorrência de traumas ou pelo fato do uso de álcool e outras drogas contribuir para a potencialização dos efeitos do trauma, que poderia levar ao aparecimento do TEPT (DANTAS e ANDRADE, 2008 apud JACOBSEN, 2001).
Em uma pesquisa realizada com mulheres vítimas de violência doméstica, foi observado que um consumo excessivo de bebida alcoólica esteve associado às pessoas que apresentavam mais sintomas traumáticos. Os autores do estudo acreditavam que o álcool pode ser utilizado para combater os sintomas causados pelo trauma (DANTAS E ANDRADE, 2008 apud KAYSEN et al., 2007).
No entanto, outra pesquisa avaliou se experiências traumáticas durante a infância estariam associadas ao início precoce do alcoolismo. Os resultados apontaram que pacientes que desenvolveram o alcoolismo mais precocemente tiveram um número maior de experiências traumáticas severas durante a infância. Um número maior de mulheres teve diagnóstico para o TEPT durante a vida e a severidade das experiências na infância esteve associada à severidade do consumo de outras drogas e problemas relacionados (DANTAS E ANDRADE, 2008 apud DOM et al., 2007).
 Outros fatores relacionados à maior suscetibilidade a TEPT são descritos na literatura. Dentre eles, destaca-se a vulnerabilidade genética, que, como em outros transtornos psiquiátricos, está sujeita à modulação ambiental. A reação diferenciada a situações de estresse, objetivamente mensurada pela secreção de cortisol, também já foi relatada. Bem como, os fatores relacionados à hereditariedade quando se trata de transtornos psiquiátricos, além de terem sua expressão modulada pelo ambiente, também podem ser comuns entre si. Por exemplo, as alterações genéticas (expressão de alelos que codificam receptores) que predispõem ao abuso de substâncias também são encontradas em transtornos relacionados como transtorno da conduta e impulsivos. É possível que a genética predisponente à maior responsividade ao estresse e ao abuso de substâncias também torne mais vulnerável o indivíduo exposto a eventos traumáticos e ao desenvolvimento de TEPT. Entretanto, as evidências atuais para tal conclusão ainda são insuficientes. (QUITETE, BYANKA et al  2011).
 Estima-se que a prevalência de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) na população varie de 1 a 14%1, podendo alcançar índices de 60 a 80% em populações traumatizadas. As investigações com grupos específicos de pessoas que procuram tratamento têm encontrado que 30 a 50% de usuários de substâncias psicoativas são portadores de TEPT (FALLER, SIBELI et al, 2006)
Baseados em um grande levantamento epidemiológico realizado nos Estados Unidos, mulheres apresentaram maior vulnerabilidade para o desenvolvimento do TEPT que os homens, apesar de os homens terem sido mais expostos a eventos traumáticos durante a vida (DANTAS e ANDRADE, 2008 apud BRESLAU et al., 1999; HAPKE et al., 2006). Na literatura, há basicamente dois tipos de explicação para a compreensão da vulnerabilidade maior das mulheres no desenvolvimento do TEPT. A primeira delas, parte do pressuposto de que características inerentes ao sexo feminino fariam com que as mulheres tivessem uma maior vulnerabilidade para o desenvolvimento do problema após sofrerem violência física. Já a outra pesquisa identificou que a ocorrência de abuso sexual e estupro, aumentariam a suscetibilidade para o desenvolvimento do transtorno. Nessa explicação, pelo fato de as mulheres terem uma probabilidade maior de serem vítimas de violência sexual durante a vida e serem mais abusadas sexualmente, um número maior de indivíduos do sexo feminino acabaria desenvolvendo o transtorno (DANTAS E ANDRADE, 2008 apud CORTINA e KUBIAK, 2006; HAPKE et al., 2006).
Pesquisadores apontam para o fato de que se há uma causalidade na relação entre TEPT e o uso de substâncias psicoativas, haveria uma relação direta entre a diminuição dos sintomas de um transtorno em relação ao outro (DANTAS e ANDRADE, 2008 apud CHILCOAT e BRESLAU, 1998). Os devidos estudos revelaram que a diminuição dos sintomas de TEPT e o uso de substâncias psicoativas nem sempre atuam juntas, e a abstinência de álcool e drogas poderia levar a uma piora dos sintomas do TEPT. Quanto ao tratamento de indivíduos que apresentam comorbidade entre TEPT e dependência de álcool, o uso de sertralina, associado à terapia cognitiva comportamental, mostrou-se eficaz em 50% dos pacientes, levando-os a uma melhora acerca do transtorno (DANTAS e ANDRADE, 2008 apud BACK et al., 2005).
Nas medidas profiláticas do TEPT, quando não há outro quadro associado, como depressão ou outro transtorno de ansiedade, são indicadas intervenções não farmacológicas. Essas intervenções podem ser indicadas imediatamente após o evento traumático e podem ser desde procedimentos mais simples, como uma única entrevista, até intervenções psicoterápicas mais complexas. Há diversas formas de tratamento ao TEPT, aos quais podem ser citadas as Psicoterapias (como a cognitivo comportamental), Manejo Afetivo e Tratamentos Farmacológicos (utilizando antidepressivos como sertralina, imipramina, brofaromina, e etc) (SOARES e LIMA, 2003).
De acordo com Dantas e Andrade (2008), a alta gravidade da associação entre TEPT e as substâncias psicoativas revelam a importância da identificação do problema e do encaminhamento adequado para tratamento. A identificação precoce da comorbidade entre o transtorno e o uso dessas substâncias é fundamental para o bom prognóstico do paciente, bem como o atendimento adequado às vítimas de situações traumáticas, para que sejam minimizadas as chances da ocorrência do TEPT, bem como a associação do quadro com o uso das substâncias psicoativas.


                                                  8. REFERÊNCIAS
BALLONE, GJ; MOURA, EC.  Transtorno por Estresse Pós-Traumático. PsiqWeb. Disponível em <http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=69> Acesso em: 19 setembro de 2012
DANTAS, HELOISA DE SOUZA; ANDRADE, ARTHUR GUERRA DE. Comorbidade entre transtorno de estresse pós-traumático e abuso e dependência de álcool e drogas: uma revisão da literatura. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Vol. 35  São Paulo  2008 <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010160832008000700012&script=sci_arttext&tlng=> Acesso em: 09 novembro 2012
DSM-IV / MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS 4º ED. Transtorno de estresse pós-traumático. [s.n.] Disponível em <http://virtualpsy.locaweb.com.br/dsm_janela.php?cod=192> Acesso em: 09 de novembro 2012
FALLER, SIBELE; PULCHERIO, GILDA; STREY, MARLENE. Trauma e sintomas de estresse pós-traumático em dependentes químicos. Sociedade de Psiquiatria do Rio Grande do Sul. vol. 28 no.3 Porto Alegre. Dec. 2006 <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81082006000300016> Acesso em: 12 setembro 2012
MARGIS, REGINA. Comorbidade no transtorno de estresse pós-traumático: regra ou Exceção? Laboratório de Psiquiatria Experimental, Centro de Pesquisa, Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Porto Alegre, RS. Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/%0D/rbp/v25s1/a05v25s1.pdf> Acesso em: 12 setembro 2012

Sobre a Morte e o Morrer



“SOBRE A MORTE E O MORRER”
ELISABETH KÜBLER-ROSS
Morte e Morrer. Essa é passagem da vida que ninguém em sã consciência deseja vivenciar, seja com relação a si mesmo e com relação a entes e/ou conhecidos queridos. Esse é um assunto que muitos ignoram, receiam e evitam falar, isso porque ninguém quer ver a vida ter um ponto final. A morte é vista como algo desumano, fazendo com que muitas vezes as pessoas se sintam impotentes diante dela, em função que o morrer é visto como algo “solitário, muito mecânico e impessoal...” (Kübler-Ross, 2005). Sobretudo, o homem sempre abominou a morte, e provavelmente, sempre a repelirá.
Mas então, qual será a real diferença ente a morte e o morrer? Talvez possamos dizer que a morte é o fato em si, que todo o ser humano inevitavelmente irá passar. Em contrapartida, o morrer pode ser visto como o processo em que uma pessoa passa até chegar à morte.
E com base em muitos casos e relatos de pessoas em fase terminal de uma doença, pôde ser relatado no livro de Elisabeth Kübler-Ross – “Sobre a morte e o morrer” –, os cinco estágios de enfrentamento que uma pessoa pode passar diante da notícia de uma doença terminal.
Negação e Isolamento: Ao paciente tomar conhecimento de seu estado de saúde, dependendo da tamanha gravidade, a pessoa ativa um mecanismo de defesa chamado negação. Que seria a não aceitação e a rejeição pela enfermidade em que se encontra. Essa negação é comum e natural acontecer, principalmente em pacientes que são informados de sua enfermidade de forma abrupta e/ou forma prematura, sem que o paciente esteja devidamente preparado para o recebimento de tal notícia; isto, devido causar uma desestruturação e um abalo emocional sobre a pessoa. “A negação funciona como um pára-choque depois de notícias inesperadas e chocantes, deixando que o paciente se recupere com o tempo, mobilizando outras medidas menos radicais” (Kübler-Ross, 2005). Comumente, a negação é uma defesa temporária, não permanecendo por muito tempo, sendo substituída por uma aceitação parcial, levando-o ao estado de isolamento; sendo que na medida em que o paciente vai aceitando sua realidade, ele reage.
Raiva: Kübler-Ross diz que quando não é mais possível manter firme o primeiro estágio de negação, ele é substituído por sentimentos de raiva, de revolta, de inveja e de ressentimentos. Mas porque de tudo isso? É totalmente compreensível essa reação dos pacientes em fases terminais, devido ao fato de a vida do sujeito ter sito interrompida por uma doença; onde os planos, os sonhos, as construções e os trabalhos realizados durante toda uma vida não poderem mais ser desfrutados e realizados por causa de uma enfermidade, que a cada dia que passa traz cada vez mais a finalidade dessa vida. Isso concerteza traz dor e sofrimento ao paciente, levando-o à ira e raiva de toda a situação em que enfrenta. C S Lewis diz que “a ira é o fluído que sai do amor quando o cortamos”, nesse sentido, toda a frustração de sonhos rompidos e da ruptura da vida de liberdade, vem à tona por meio da ira pelo “corte” da boa realidade que o cerca para uma vida completamente programada e controlada por médicos e enfermeiras.
Barganha: O paciente utiliza a forma de barganha como uma maneira de prolongar a vida. O sujeito propõe uma “troca” ou tenta fazer “negócios” como uma forma de garantir um tempo a mais aqui; geralmente essa barganha ocorre principalmente com Deus, e também com algumas pessoas ao redor, incluindo os médicos. Muitas vezes com Deus, as pessoas fazem promessas de uma vida dedicada e compromissada à Ele em troca de cura; e com os profissionais de medicina, os sujeitos de posse mais elevada oferecem grande parte de seus bens para que eles utilizem de toda sua ciência em garantia de uma saúde melhor. Nesse estágio, a barganha se torna como a única esperança que eles têm para conseguir algum tipo de evolução e/ou livramento da enfermidade, mas devido o fato de ninguém poder controlar sua saúde e nem mesmo controlar (ou dominar) Deus e as pessoas ao redor, o paciente percebe que não pode fazer nada a respeito e acaba entrando no próximo estágio – a depressão.
Depressão: A depressão ocorre quando o paciente não pode mais negar sua doença, e com isso ele se submete a vivenciar aquilo que a hospitalização exige (como à  cirurgias), onde conseqüentemente dá inicio a um sentimento de enorme perda. Mas que perda seria essa? A perda de todos os objetos amados e de si mesmo. É nesse estágio que surge um grande sentimento de tristeza, pesar, descontentamento, por vir á tona a realidade em que vem enfrentando e à realidade pela qual irá se submeter em um leito hospitalar. É este o momento onde o paciente começa a se ocupar com as coisas que estão à sua frente e não com as que ficaram para trás. Dando inicio à próxima fase.
Aceitação: Esse é o estágio onde o paciente aceita o seu destino: a morte. É o momento onde literalmente o paciente pára de lutar e resistir contra a morte (e/ou a doença terminal), começando a ter o desejo de “repousar em paz”.
A duração de cada estágio varia de pessoa para pessoa, sendo que um dará seguimento ao outro. No entanto, a única coisa que persiste em todos os estágios é a esperança. E esta persiste até mesmo naqueles pacientes que mais encaram a realidade e àqueles que mais estão conformados com sua fase terminal. Dentro do coração de cada um deles, por pior que estejam, ainda existe a esperança de alguma cura ou de algum avanço cientifico que atribua à favor de uma melhora em sua doença, ou ainda a esperança de algum medicamento que os cure, ou ainda a esperança de que tudo seja apenas um pesadelo. Contudo, essa esperança é muito válida sobre o paciente, pois é o que os mantêm e os sustenta dia-a-dia; é o que os serve de conforto diante de tanto sofrimento.
Também deve ser levado muito em consideração o aspecto familiar sobre o paciente. Que também entra nesse jogo de sofrimento, sentimento de perda, situações rotineiras que se complicaram pela hospitalização do paciente; muitas vezes trazendo mudanças e efeitos drásticos no lar, envolvendo a família desde o inicio da enfermidade do paciente até após a morte do mesmo.  A família tem que encontrar maneiras de se estruturar e se adaptar com toda a situação que a cerca, e isso não é uma tarefa fácil, leva tempo, e enquanto a família tentar buscar novamente o equilíbrio do lar é necessário que os amigos e outras pessoas mais próximas os ajudem a passar por esses devidos tempos de crises e de dificuldades que o cerca. Ou seja, quando o paciente atravessa os estágios, a família e os pacientes mais próximos também sentem a mesma reação emocional (como a raiva, o ressentimento, e etc). E quando chegar a morte desse paciente, é importante que a família respeite o tempo de luto que eles mesmo precisam vivenciar, isto é, que a família chore, desabafe com outras pessoas a dor que sente, grite (se necessário), converse e exteriorize seus sentimentos; pois esses fatores contribuem para superar o choque e o pesar, preparando individualmente cada um da família para uma aceitação gradual.
E diante de tudo o que foi exposto aqui, é bom dar relevância em alguns aspectos como ao fato de que é necessário que:
- Os médicos saibam o jeito certo de contar a notícia a seus pacientes, contando o diagnóstico sem rodeios e abertamente, mas deixando portas abertas à esperança, quanto ao uso de novos medicamentos, novos tratamentos, novas técnicas e pesquisas;
- Os parentes dêem abertura para que os pacientes expressem livremente a sua dor, permitindo com que exteriorize seu pesar, pois dessa forma o paciente aceitará mais facilmente a situação em que se encontra. Levando em consideração que, é importante que os amigos e parentes estejam próximos a ele nesse momento;
- Deve haver uma boa comunicação entre o paciente e a família, não relutando em falar abertamente sobre os assuntos da morte e do morrer;
Entre outros fatores.
Tomando partida de todos os pressupostos descritos acima e diante do livro de Elisabeth Kübler-Ross, é devidamente perceptível o quanto somos finitos e o quanto nossa vida é limitada; o quanto somos destinados a nascer, crescer e morrer; o quanto a vida é como um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece; e o quanto os dias do homem são como a sombra que passa. No entanto, é importante salientar sobre o poder que o ser humano tem em escrever sua história de vida, onde todos são capazes de traçar sua biografia. Levando em consideração isto, o ser humano deveria repensar em suas práticas de vida, e talvez a partir daí gerar em si mesmo novos modos de agir, aproveitando de uma maneira saudável o curto espaço de tempo que ainda nos resta para viver.


  
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

KÜBLER-ROSS, ELISABETH. Sobre a morte e o morrer. [s.n.] Martins Fontes. São Paulo, 2005.